sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

Computador refrigerado à óleo?



Muitos maníacos por games e adoradores do chamado "case tunning", estão aderindo à moda do gabinete de vidro com todas as peças submersas em óleo mineral. Loucura? Pode até ser, mas a verdade é que a cada dia mais e mais usuários de computadores descobrem essa maneira esquisita de manter o pc. É díficil acreditar que tem gente que coloca o seu pc (placamãe, processador, fonte, VGA, cabos) submersos em mais de 30 litros de óleo mineral, a idéia parece absurda, afinal, são componentes eletrônicos que funcionam à energia elétrica, o que gera desconfiança, se não medo, de afundar tudo em um meio aquoso.

Mas o "x" da questão é exatamente esse meio aquoso. O óleo mineral ou silicone líquido, como é mais conhecido, é refinado a partir do petróleo, é uma substância incolor, sem cheiro e extremamente inerte, ou seja, não há perigo de fechar circuito (não há transmissão de corrente elétrica). Funciona como um mega isolante. Tá ok, mas qual a vantagem de submergir o pc em óleo mineral num gabinete de vidro? Só para ficar mais parecido com aquário? Seria trabalhoso demais se fosse somente por estética. O grande barato do "pc case oil" é a questão da temperatura das peças. No site do youtube, buscando a palavra "pc case oil", aparece uma centena de vídeos mostrando a preparação e o funcionamento do computador mergulhado em óleo mineral. Alguns deles tiveram uma diminuição de 50% na temperatura.

É uma boa dica para quem está querendo fazer um overclock mas se preocupa com a temperatura das peças, e também para aqueles que ficam ligados a maior parte do tempo com jogos ou trabalhos de renderização 3D, o que geralmente exige muito da máquina, causando eleveções significativas na temperatura.

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